Olá colegas,
Gostaria de informar que por convite do Presidente do PIL eu estou novamente liderando a consolidação da CCAB - Câmara de Comércio Argentina-Brasil, como Diretor da Assuntos Internacionais do partido.
De forma a iniciar os trabalhos, junto com o coelga Michel Maciel, venho por meio desta mostrar-lhes o projeto de União Aduaneira a ser apresentado ao nosso país vizinho, a Argentina.
Como todos sabem, a mão-de-obra argentina é muito barata porém sua industria possui a metade do tamanho da brasileira (770 companias contra 1440). Portanto, permitir a "participação" igual-por-igual dos empresários argentinos no mercado brasileiro terá um impacto absorvível.
Por outro lado, os empresários brasileiros terão acesso à um mercado aproximado de 6mil pessoas, com um índice de atividade muito superior ao brasileiro. Haverá a possibilidade dos empresários brasileiros abrirem empresas no país vizinho e exportar para o Brasil como se aqui estivessem.
A proposta da União Aduaneira é aumentar a oferta de empregos na Argentina, com a chegada de investimento brasileiro e aumentar o mercado consumidor para os produtos brasileiros, adicionando um mercado de 6mil pessoas.
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[color=blue]A União Aduaneira[/color]
- Como funciona?
1) A empresa brasileira "X", interessada em vender para o país vizinho deverá se cadastrar na CCAB, informando qual o produto e qual é a quantidade a ser oferecida naquele mercado.
2) Autorizada, a empresa "X" oferece o produto no mercado argentino normalmente, a preço de mercado (com as taxas normais de import em vigor).
3) Após concluir as vendas, a empresa "X" deverá informar à CCAB sobre a(s) transação(ões), fornecendo os dados solicitados.
4) Os valores referentes às taxas pagas de "import" sobre àquela quantidade de produtos vendidos serão calculadas e, a cada final de mês, devolvidas para a empresa, como forma de "anular" as perdas.
Exemplo: Cenário de preços iguais no Brasil e Argentina: A empresa vendeu 4 armas na Argentina por $2,5. A receita total foi $10. Ela pagou em cada uma uma taxa de "import" de 10%, o que dá $1 sobre o total vendido. Seu lucro bruto foi de $9.
Se ela vendesse o mesmo produto pelo mesmo preço no Brasil seu lucro seria $10. A função da União Aduaneira é fazer com que a empresa não pague a taxa de "import" na Argentina e vice-versa.
- Quem paga a diferença?
O Governo Brasileiro e o Argentino deverão bancar as suas respectivas empresas, através de financiamento determinado a ser discutido entre representantes dos dois países, de modo a prevenir desigualdades e/ou impor cotas.
A representação brasileira ficará a cargo da CCAB, sendo responsável por fiscalizar, autorizar e reembolsar as empresas nacionais participantes.
- Debate
A proposta está agora aberta para debate, antes de seguir para apreciação na Argentina e (salvo modificações), ir para apreciação pela próxima gestão do Congresso Nacional.